sábado, 13 de outubro de 2007

WRC - Rali da Córsega, Dia 2

Cada vez mais líder, o francês Sébastien Löeb domina o Rali da Córsega a bordo do seu Citroen C4, com uma vantagem de mais 27,5 segundos para o finlandês Marcus Gronholm, no seu Ford Focus WRC, o segundo classificado.



Depois das classificativas da tarde, onde Löeb aumentou a sua vantagem para Gronholm, que já decidiu moderar a sua vantagem, já que o segundo lugar também é importante nas contas finais do campeonato, pois caso eles terminem o Rali nestas posições, o piloto finlandês da Ford terá quatro pontos de vantagem.



Em relação ao resto do pelotão, enquanto que Dani Sordo é um estável terceiro, tentando alcançar Gronholm, a partir do quarto posto, ocupado pelo belga Francois Duval, há luta a sério, pois está a ser pressionado por Jari-Mari Latvala, o finlandês da Stobart Ford. O Rali da Corsega termina amanhã.

Mais um elemento para complicar o dia...

Isto apareceu ontem no Blog do Felipe Maciel: os operários do CET (não sei o que é isto, se puderem, respondam-me) fizeram asneira da gorssa nas obras de pintura para a sinalização da pista. Ainda por cima, o sítio onde o acidente ocorreu foi na transição entre o "S" de Senna e a Curva do Sol, que é crítico em termos de aderência.


Ora, a coisa até não seria muito grave se não fosse o passado: em 2003, naquela prova esquisita à chuva onde o vencedor foi... Giancarlo Fisichella, num Jordan, a maior parte dos despistes foram nessa zona da pista, incluindo aquele que colocou Michael Schumacher fora de combate.



Para piorar as coisas: a meteologia começa a prever, a uma semana do acontecimento, que pode cair chuva na zona de São Paulo nesse fim de semana. Mais um ingrediente para apimentar a luta pelo título...

Todas as chances do mundo

Quando um jornal como o espanhol "Marca" consegue sair dos balofos e das falsas noticias nacionalistas a favor de Fernando Alonso, consegue tornar-se num jornal verdadeiramente credível. E o que aconteceu agora, quando colocou este excelente gráfico sobre as chances que os três candidatos ao título de Formula 1.

Basicamente, o jornal está a pedir os seus leitores para usaram todas as combinações possiveis para que tu escolhas a chegada ideal do GP do Brasil, na semana que vêm. Ao menos, na tua cabeça, podes imaginar a tua chegada ideal...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

WRC - Rali da Corsega

Uma semana depois do Rali da Catalunha, e numa altura em que a luta pelo título está ao rubro, começou hoje o Rali da Corsega, mais uma prova pontuável para o Mundial de Ralies, categoria WRC.

Numa altura em que Sebastien Löeb e Marcus Gronholm disputam, taco-a-taco, a liderança do Mundial, aquilo que se espera é uma prova emocionante, cheia de trocas de liderança entre os dois candidatos, pois faltam três provas para o final, e todos os detalhes contam. Um único ponto perdido agora pode fazer imensa falta nas contas finais.


A prova começou esta manhã, com a Ford ao ataque. Nas três primeiras especiais, Marcus Gronholm liderava, com uma vantagem de 2.9 segundos para os Citroen de Dani Sordo, e 4.1 segundos para o outro Citroen, de Sébastien Löeb. Contudo, nas classificativas da tarde, Löeb passou ao ataque e chegou à liderança, com uma vantagem de 4.8 segundos para Gronholm. O terceiro classificado à Dani Sordo, que tem agora uma desvantagem de 14 segundos para o seu companheiro.



A partir do quarto classificado, as coisas andam um pouco equilibradas, com o belga Francois Duval na quarta posição, a 20 segundos, pressionado pelo Subaru do norueguês Petter Solberg e pelo Ford Sobart de Jari-Mari Latvalla. O outro Subaru oficial, do australiano Chris Atkinson, é sétimo, a 1.02 minutos do líder.



A prova da Córsega marca a estreia da Suzuki no Mundial WRC, com o modelo SX4. O piloto Nicolas Bernaradi desistiu na quinta classificativa, devido a problemas mecânicos, quando seguia na 11ª posição. contudo, devido às regras do Super-Rally, irá amanhã regressar à estrada.

Rossi nos Ralies? Até seria giro...

Valentino Rossi afirmou hoje que provavelmente irá fazer o Rali da Grã-Bretanha, a bordo de um Subaru Impreza WRC no próximo mês de Novembro, um ano depois de ter sido 11º classificado no Rali da Nova Zelândia, a última vez que "Il Dottore" andou competitivamente em quatro rodas.


«Estamos a tentar conseguir completar o orçamento, mas já posso confirmar o Rally de Monza com um Ford Focus no final de Novembro. Faltam somente completar cinco por cento do ‘budget’ para confirmar a presença na prova inglesa. Após o final do campeonato de MotoGP, testarei o carro.», afirmou o piloto italiano à Autosport inglesa.


Estas declarações fazem aumentar as especulações de que ele poderia mudar-se para os ralies num futuro próximo, dado que ele é patrocinado pelo Grupo FIAT na sua equipa de motocicilismo. «Sei que a Fiat pretende fazer um programa ao mais alto nível nos ralis, e fala-se na possibilidade dos actuais S2000 passarem a ter turbo e substituírem os WRC, mas de momento, comigo, asseguro que não há nada nesse sentido.», referiu Rossi ao autosport.com.


Pessoalmente, gostaria de o ver como se safaria noutro. Aposto que seria tão espectacular em classificativas de terra como ele o é no asfalto. Já agora, deixo-vos um video do Rali de Monza, em 2006, onde ele competiu com o agora falecido piloto escocês Colin McRae.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Bólides Memoráveis - March 881 (1988)

Hoje falo de um bólide, feito por uma equipa pequena, desenhado por um endário projectista, e que numa era de motores Turbo, foi um dos melhores chassis com motor aspirado daquele ano, dando a Ivan Capelli a sua melhor temporada da sua vida. E tudo isso num ano em que os McLaren ganharam 15 das 16 corridas desse ano...

Estamos em 1988. A FIA decidiu que no final desse ano, os motores Turbo iriam ser abolidos a favor de motores aspirados, que começavam a voltar em força no actual pelotão da Formula 1. A March, que tinha voltado à Formula 1 no ano anterior, com um chassis unico para o italiano Ivan Capelli, decidiu correr com um segundo carro em 1988, com motores Judd, para o brasileiro Mauricio Gugelmin.

O chassis 881 era uma evolução do modelo 871, que correu no ano anterior, onde fez um resultado razoável. Quem o desenhou foi um homem que iria no futuro se tornar num dos melhores desenhadores da actualidade: Adrian Newey. desenvolvido em túnel de vento, tornou-se num chassis simples, mas eficaz, e isso se reflectiu nos resultados.

Após um inicio titubeante, os primeiros bons resultados começaram a aparecer no Canadá, onde Capelli chegou à quinta posição. Em Silverstone, foi a vez de Mauricio Gugelmin levar o carro à quarta posição final. À medida que a temporada avança, os March melhoravam em termos de evolução, e em termos de resultados. Muitas das vezes, os carros eram os melhores com motor aspirado. Em Spa-Francochamps dá-se o primeiro grande momento da March: o italiano Ivan Capelli faz uma grande corrida de recuperação, do 14º posto, até ao terceiro lugar, a primeira vez desde 1976 que um March subia ao pódio, e o primeiro pódio do simpático piloto italiano.

No Estoril acontece o segundo e maior momento da equipa nesse ano: nos treinos, Capelli leva o seu carro azul à terceira posição da grelha de partida, e na corrida, consegue levar o carro à segunda posição final, somente batido pelo McLaren de Alain Prost. É o segundo pódio do ano. Algumas corridas mais tarde, no Japão, acontece o terceiro momento alto do ano: partindo da quarta posição da grelha, o carro chega na volta 15 a liderar um Grande Prémio de Formula 1. Era a primeira vez em quatro anos que um carro atmosférico liderava! Infelizmente, a coisa durou apenas 200 metros, e quatro voltas depois, Capelli desistia.

No final da época, a March ficava na sétima posição no campeonato do mundo, com 22 pontos e dois pódios. Todos estavam felizes com a temporada que passou e tinham grandes esperanças para a temporada seguinte.

Contudo, o novo carro só se iria estrear no GP de San Marino, logo, o 881 ainda seria usado nas duas primeiras provas da temporada de 1989. E em Jacarépaguá, iria brilhar mais uma vez, nas mãos de Gugelmin, pois chegou ao terceiro lugar, conseguindo o terceiro pódio da temporada. Em San Marino, o carro foi para o museu, mas com os resultados que tiveram, mais valia terem usado para o resto da temporada...


Carro: March 881
Projectista: Adrian Newey
Motor: Judd V8 atmosférico de 3,5 litros
Pilotos: Ivan Capelli e Mauricio Gugelmin
Corridas: 16
Vitórias: 0
Poles: 0
Voltas Mais Rápidas: 0
Pódios: 3 (Capelli 2, Gugelmin 1)
Pontos: 26 (Capelli 17, Gugelmin 9)

A1GP: Ferrari faz acordo com Tony Teixeira

A Ferrari vai fornecer motores e chassis à A1GP a partir do ano que vêm. A noticia foi divulgada hoje no site português Autosport, que divulga o comunicado oficial da marca.

«A Ferrari assinou um acordo que prevê a colaboração tecnológica com a Taça do Mundo de A1GP. Fornecimento de motores, aconselhamento relativo ao design dos chassis (apenas para 2014) e merchandise são partes integrantes deste acordo. O novo campeonato A2GP também faz parte deste negócio», referiu a Casa de Maranello.

A categoria A2GP vai ser uma categoria de acesso à A1GP, que estreará na próxima época, em moldes semelhantes à actual Formula BMW. O negócio entre a A1GP, do luso-sul africano Tony Teixeira, e a Ferrari pode adensar os rumores de que ele possa adquirir a curto prazo uma equipa de Formula 1. A Toro Rosso é uma das hipóteses, pois é propulsionado por motores Ferrari, já que a outra equipa com motores da casa de Maranello, a Spyker, foi recentemente adquirida pelo indiano Vijay Malliya, o dono da Kingfisher e um dos homens mais ricos da India.

Os bólides actuais da A1GP são chassis Lola, com motores Zytek, com dois anos de serviço. O campeonato, que começou há duas semanas no circuito holandês de Zandvoort, vai ter seguimento este fim de semana no circuito checo de Brno.

GP Memória - Estados Unidos 1974

Agora que este ano, a decisão do título mundial vai ser feita a três, decidi recuar um pouco no tempo até a um ano onde a disputa pelo título mundial foi decidida a três. Como há algum tempo já disequei o Grande Prémio da Australia de 1986, vou recuar ainda mais 12 anos no tempo, até 1974, altura em que o brasileiro Emerson Fittipaldi alcançou o seu segundo título mundial.


Antes da Formula 1 chegar à sua corrida final, nos Estados Unidos, Emerson Fittipaldi e Clay Reggazoni estavam empatados na liderança da tabela classificativa, com 52 pontos cada um. A sete pontos atrás deles estava o Tyrrell do sul-africano Jody Scheckter, com chances reais de vitória. Mesmo que ambos não pontuassem, quem levaria a melhor seria o brasileiro, que tinha ganho três corridas, contra apenas uma do piloto suiço. O sul-africano só alcançaria o título caso ambos desistissem e ele ganhasse a corrida, pois mesmo que fosse segundo, o brasileiro seria o vencedor, por apenas um ponto.


Vistas as coisas nesse prisma, os três pilotos chegaram ao circuito de Watkins Glen tentando o melhor para se superarem. Mas quem levou a melhor nos treinos foi o Brabham do argentino Carlos Reutmann. Ao seu lado na grelha partia o Hesketh do britânico James Hunt, enquanto que na segunda fila ficava o Parnelli de Mario Andretti e o segundo Brabham do brasileiro José Carlos Pace. Emerson era oitavo na grelha, à frente de Regazzoni, mas Jody Scheckter estava à frente deles, em sexto. No fundo da grelha, na 23ª posição, estava o Surtees de Helmut Koinigg, à frente do Lola de Graham Hill.


Domingo, 6 de Outubro de 1974. Na partida, Reutmann parte na frente, tendo atrás de si Hunt, Pace, Niki Lauda, Scheckter, Fittipaldi e Regazzoni. Niki Lauda, que estava fora do combate pelo título mundial, tinha uma missão: aguentar o pelotão atrás de si, para que o seu companheiro pudesse ter uma oportunidade de passá-los. Mas Clay debatia-se com um problema: um braço da suspensão defeituoso fazia com que ele debatesse com uma direcção pesada e tinha dificuldades em conduzir. Ao fim de pouco tempo, via-se que Regazzoni estava fora de combate. A sua melhor oportunidade de ganhar um título mundial tinha passado.


Com o piloto suiço de fora, restavam Fittipaldi e Scheckter, com o sul-africano na frente. Contudo, o piloto da Tyrrell só teria hipóteses se ele chegasse à frente e Fittipaldi não. Mas na volta 10 tudo isso ficava secundarizado: o Surtees de Helmut Koinigg despista-se na curva Toe e acaba por baixo dos rails de protecção, decepando o infeliz piloto austríaco. Tinha apenas 25 anos.


Indiferente à tragédia, a corrida continua. Scheckter estava na frente de Fittipaldi, mas o brasileiro tinha optado por uma tática conservadora, buscando apenas os pontos suficientes para alcançar o título. Entretanto, os Ferrari estavam aflitos: não era só Regazzoni que estava com problemas. Lauda tinha também problemas de suspensão. Na volta 38, encosta à box de vez, onde para piorar as coisas, é informado do acidente fatal do seu compatriota.

Entretanto, na frente, Reutmann lidera, imperial, seguido de Hunt, que estava a ser assediado pelo outro Brabham de Pace. Com os travões a falhar, o piloto britânico decide ceder a sua posição a favor do brasileiro. Os Brabham iam a caminho de uma dobradinha. Quanto à luta pelo título... tudo é decidido na volta 44, quando um dos tubos de combustível do Tyrrell de Scheckter perde pressão e o sul-africano encosta à berma. Assim sendo, o brasileiro Fittipaldi só tem que levar o carro até ao fim nos pontos para poder comemorar o bi-campeonato para ele e para o Brasil.


E assim foi: no final das 59 voltas, os Brabham de Reutmann e Pace faziam uma dobradinha bem merecida, enquanto que Fittipaldi, com o seu quarto lugar, obtinha os pontos necessários para ser Campeão do Mundo. A McLaren conseguia o seu primeiro título mundial de pilotos e de construtores, e a Ford Cosworth comemorava aqui a sua centésima vitória em Grandes Prémios.


Mas este Grande Prémio foi marcante por mais alguns motivos: será o último Grande Prémio da carreira para dois grandes pilotos de Formula 1: Dennis Hulme e Jean-Pierre Beltoise. o neo-zelandês desistiu na volta 4, com um motor partido, Beltoise nem sequer qualificou o seu BRM.

Irreal... mas verdadeiro!

A Bathurst 1000 é o equivalente australiano das 500 Milhas de Indianápolis ou das 24 Horas de Le Mans. Situado no Circuito de Mount Panorama, no estado australiano da Nova Gales do Sul (que raio de nome para dar a um estado!) a prova, que aconteceu no passado Domingo, acolhe o Campeonato Australiano de Turismos, mais conhecido por Australian V8 Supercar Championship.


Ora, de quando em quando, há certos elementos exteriores à prova que decidem entrar em cena. E um deles é o animal mais popular da Austrália... Foi o que aconteceu este ano. Felizmente, o animal só apanhou um susto valente!

Impressionante... mas verdadeiro!

O ex-piloto de formula 1 Alex Zanardi anunciou hoje que irá participar no próximo mês de Outubro na Maratona de Nova Iorque.


O italiano de 41 anos, que corre na equipa BMW Itália, no campeonato WTCC, afirmou que pretende levar esta participação a sério: «Quero dizer que não pretende apenas marcar presença na partida quero também passar a linha da chegada. O meu objectivo é terminar a prova em menos de duas horas. Tenho um mês para me preparar e vou o fazer de forma séria


Alex Zanardi vai correr numa bicicleta especial, que colmatará o facto de ter perdido ambas as pernas num espectacular acidente numa prova da CART na oval alemã de Lauritzring, em Setembro de 2001. Este homem só faz bem em testar os seus próprios limites!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Noticias: Toyota aposta em Timo Glock?

Ainda não é oficial, mas o meu amigo Mario Bauer, do GP Insider, afirma com algumas certezas de que a Toyota encontrou o substituto de Ralf Schumacher. trata-se do novo campeão da GP2, o alemão Timo Glock. O contrato tem a duração de dois anos, e o anuncio oficial deve ser feito provavelmente, no dia 22 de Outubro, um dia depois do fecho da temporada 2007.


Timo Glock, de 25 anos, já teve uma passagem pela Formula 1 em 2004, a bordo de um Jordan, e imprwssionou logo na corrida de estreia, quando terminou na sétima posição. No ano seguinte esteve na CART, onde foi o "Rookie do Ano", e desde há duas temporadas que está na GP2, onde foi campeão nesta temporada, batendo o brasileiro Lucas di Grassi.


Já agora, quanto a Ralf "Half" Schumacher, fontes indicam que ele pode estar a caminho da Williams, que prepara o FW30, um caro que prometem ser "radicalmente diferente". O factor decisivo para a sua escolha, em deterimento de Giancarlo Fisichella, por exemplo, é o seu bom conhecimento dos motores Toyota, e a sua veterania para desenvolver o carro.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Noticias: Nakajima corre no Brasil

Já era uma decisão esperada: o japonês Kazuki Nakajima vai substituir Alexander Wurz no Grande Prémio do Brasil, no próximo dia 21 de Outubro, no Circuito de Interlagos.


“Esta é uma oportunidade que pretendo agarrar com minhas duas mãos e recompensar a confiança que a equipe tem em mim com uma grande performance.”, disse Nakajima no seu comunicado oficial, publicado no site brasileiro Grande Prêmio.


O japonês de 22 anos, é filho de Satoru Nakajima, um dos melhores e mais lendários pilotos de Formula 1 do país do Sol Nascente. Este ano, Kazuki esteve na GP2, onde foi eleito como o melhor "Rookie do Ano", conseguindo uma "pole-position" e seis subidas ao pódio, totalizando 44 pontos. Para além disso, é piloto de testes da Williams-Toyota, tendo alinhado em algumas ocasiões nos treinos livres de Sexta-feira. Ao todo, Nakajima fez mais de 7100 quilómetros.


Apesar desta participação na corrida brasileira, não significa que Nakajima tenha garantido para 2008 o lugar de piloto titular na equipa. Todavia não deixa de ser uma prova de confiança de Frank Williams, nas capacidades deste jovem piloto.

O piloto do dia - José Froilan Gonzalez

É raro, mas hoje dedico uma biografia a um dos pilotos dos primórdios da Formula 1. Hoje em dia, é um dos raros pilotos do seu tempo ainda vivos, e este ano comemorou o seu 85º aniversário de vida. Foi o homem que deu a Enzo Ferrari a sua primeira vitória na Formula 1, e os ingleses o apelidaram de "Touro das Pampas". No passado dia cinco de Outubro, comemorou mais um aniversário natalício. Falo de José Froilan Gonzalez.


Nasceu a 5 de Outubro de 1922 na cidade de Arrecifes, na Argentina. O seu pai era dono de um concessionário da Chevrolet. O seu físico, bem roliço, fazia enganar as pessoas, pois ele não era gordo, era forte. Mesmo forte em termos de desporto! Depressa os seus amigos o chamavam de "El Cabezon", mas era mais em sinal de respeito do que por outra coisa.

Em meados dos anos 40 , começou a correr nas grandes "Carreteras" que existiam um pouco por toda a América do Sul. Os seus maiores rivais eram os seus compatriotas Oscar Galvez e Juan Manuel Fangio, e apesar de ser mais novo do que os outros dois, muitas das vezes conseguia batê-los, ganhando-lhes o respeito. Entre as corridas, ajudava o pai no negócio da camionagem na sua terra natal.

Em 1949, o Governo Argentino, de Juan Perón, deu-lhe a oportunidade da sua vida: decidiu pagar uma temporada inteira na Europa aos melhores pilotos de então. Juan Manuel Fangio foi um deles, enquanto que o outro foi Gonzalez, então com 27 anos. Ambos os pilotos guiavam um Maserati 4CLT, e o melhor que Gonzalez conseguiu foi um segundo lugar no GP de Albi, atrás do Talbot de Louis Rosier.

Chegados a 1950, e a AIACR (um dos antepassados da actual FIA) organizou o primeiro campeonato oficial de Formula 1. Não participou na primeira prova, em Silverstone, mas participou na prova seguinte, no Mónaco. Com o mesmo Maserati 4CLT, não foi muito longe, pois envolveu-se na primreira carambola da história da competição, que resultou na eliminação de dez carros. Participou em mais uma corrida, no circuito de Reims, onde não terminou.


Em 1951, os seus talentos não passaram despercebidos a Enzo Ferrari, que procurava um substituto para Piero Taruffi, que estava em dois frentes (cuidava de uma equipa no Mundial de motociclismo). Para o Commendatore, Gonzalez era o perfeito rival para Juan Manuel Fangio, que era o primeiro piloto da Alfa Romeo, com o modelo 158... de antes da Guerra! Apesar do dominio dos Alfas, o novo Ferrari 166 tinha um motor de 4,5 litros que consumia menos combustível que os Alfas, que estavam equipados com um motor sobrealimentado de 1.5 litros.


Uma ideia de como as coisas estariam a mudar aconteceu em Reims, no Grande Prémio de França: Gonzalez liderou boa parte da corrida, mas teve que ceder o seu carro para Alberto Ascari, o homem da casa e indiscutível primeiro piloto da marca. Quem acabou por ganhar a corrida foi a alfa Romeo, através de Juan Manuel Fangio, que corrida num carro... cedido pelo italiano Luigi Fagioli.


Mas na corrida seguinte, em Silverstone, tudo mudou. Nos treinos, o Ferrari de Gonzalez conseguiu superar os Alfa Romeo, conseguindo a "pole-position" a uma média de 163 km/hora, bem mais alto que os 157,4 km/hora alcançados no ano anterior por Nino Farina. Na corrida, foi um duelo argentino, entre Fangio e Gonzalez: primeiro juntos, com Nino Farina a vigiá-los de perto, e depois, a partir da volta 49, altura em que Fangio teve que reabastecer o Alfa, Gonzalez, cujo Ferrari era capaz de ficar mais tempo sem reabastecer, passou logo para a frente.


À volta 61, é a vez de Gonzalez parar nas boxes. Ele tinha um avanço de 1.13 minutos sobre o seu compatriota, e via nas boxes o seu companheiro Alberto Ascari, que tinha desistido umas voltas antes, com o câmbio partido. Sabendo que ele era o primeiro piloto, perguntou se queria que cedesse o seu lugar a ele, mas o italiano disse-lhe que continuasse, pois não queria estragar-lhe a hipótese de ganhar a corrida. Depois de 23 segundos de paragem, Gonzalez voltou à pista e controlou o avanço que tinha sobre Fangio, apesar deste ter aumentado o andamento até que a diferença ter ficado nos 10 segundos.


Apesar disso, Gonzalez conseguiu controlar tudo e cortou a meta em primeiro lugar, dando à marca do Cavalino Rampante a primeria das suas 200 vitórias em Formula 1. Essa vitória marcou um ponto de viragem: o fim da era dos motores sobrealimentados, de 4,5 Litros, e o inicio de uma nova era.


Quanto a Enzo Ferrari, tinha a sua vingança. Apesar de tudo, ainda tinha sentimentos pela Alfa. Disse que "sentia que matado a sua própria mãe". No final da época, A Alfa retirava-se da competição no final da época, só voltando a sério 25 anos mais tarde. Nesse ano, Gonzalez alcançou mais quatro pódios, ficando no final da época na terceira posição, com 24 pontos.


Em 1952, só alinha numa corrida, a bordo de um Maserati, conseguindo o segundo lugar em Monza. Esta unica participação foi parco fruto da colaboração que Gonzalez teve com a Scuderia do Tridente. Um acidente no icio da época, em Monza, quando disputava uma prova de Sport, deixou-o em convalescença durante grande parte do ano. Coincidência ou não, Juan Manuel Fangio também ficou lesionaod boa parte desse ano... em testes no Autodromo de Monza!


No ano seguinte, Enzo Ferrari chama-o de volta, pois precisava de um bom piloto para substituir Alberto Ascari e Luigi Villoresi, que tinham abraçado o projecto da Lancia. Não foi um grande ano para Gonzalez, mas conseguiu três pódios em Buenos Aires, Reims e Zandvoort. No final da temporada, alcançou a sexta posição, com 13,5 pontos.



Em 1954, Gonzalez e a Ferrari tornaram-se nos maiores rivais da recém-chegada Mercedes-Benz, que estava de volta à Formula 1. Eles se apresentaram no Grande Prémio de França, onde fizeram dobradinha, com Fangio a ser melhor que o alemão Karl Kling. Mas na corrida seguinte, em Silverstrone, Gonzalez deu uma autêntica lição de pilotagem aos Mercedes, tal como tinha feito três anos antes com a Alfa Romeo. Gonzalez faz a "pole-position", e domina a corrida, pois a estreiteza da pista favorece mais os Ferrari que os aerodinamismos do Mercedes W196... foi mais uma vitória memorável para Gonzalez e para a Ferrari.

Contudo, na prova seguinte, os argentinos sofrem um abalo forte: um dos seus grandes pilotos, Onofre Marimon, morre nos treinos do Grande Prémio da Alemanha, em Nurburgring. Para José Gonzalez, então com 32 anos (ainda novo para os padrões da altura), era já altura de pensar na retirada. Para piorar as coisas, sofre um acidente em Monza, que o deixa de cama durante algumas semanas e o impede de participar na prova final da época, em Barcelona.

Apesar de no final da época ser vice-campeão do mundo, atrás do seu compatriota Fangio, com 25,14 pontos (que raio de soma...), cinco pódios e duas "pole-positions", Gonzalez diz "chega" e fica na Argentina a partir de 1955, participando apenas no GP local. Em 1955, faz a "pole-position" e é dos poucos que resiste ao calor infernal, em Buenos Aires, acabando na segunda posição. Como partilha a condução com Nino Farina e Maurice Trintignant, só leva dois pontos para casa.

Só volta à Europa mais uma vez: em 1956, para disputar o GP de Inglaterra, ao volante de um Vanwall. Desiste no momento da partida, devido a problemas de transmissão. Em 1960 faz o seu último Grande Prémio, em Buenos Aires, ao volante de um Ferrari. Termina na 10ª posição.


A sua carreira na Formula 1: 26 corridas, em nove temporadas (1950- 57, 1960), duas vitórias, três pole-positions, seis voltas mais rápidas, 13 pódios, 72,14 pontos.


Desde então, ele virou um embaixador da Ferrari, e um homem bastante respeitado entre a comunidade de pilotos. Tão respeitado que, quando a formula 1 voltou à Argentina, em 1972, Jackie Stewart, o então campeão em título, andou a percorrer o "paddock" com uma foto de Gonzalez na mão, para que este pudesse dar um autógrafo. E em 2001, no cinquentenário da primeira vitória da Ferrari na Formula 1, Gonzalez voltou a Silverstone para ver Michael Schumacher a guiar uma réplica do modelo 275, que deu a primeira vitória à marca do Cavalino Rampante.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Norifumi Abe (1975-2007)

Fiquei tristemente surpreendido. Soube esta tasrde que o antigo piloto japonês de Moto GP, Norifumi "Norrick" Abe, de 32 anos, morreu ontem à tarde, vítima de um acidente de estrada na zona de Kawasaki, no Japão. Aparentmente, ele colidiu com um camião que estava a fazer uma inversão de marcha ilegal, tendo morte imediata.


Abe estava há agum tempo retirado das pistas, pelo menos em termos de Moto GP. Ele era famoso pela sua abordagem super-agressiva em pista. Nascido a 7 de Setembro de 1975, era filho de um piloto de automóveis. Começou aos 11 anos nos mini-motobikes, e aos 17 anos, era campeão nacional. A primeira vez que o mundo das motos o viu foi no inicio de 1994, no Grande Prémio do Japão. Depois de ter recebido um "wild-card", Abe surpreendeu o mundo quando liderou durante muito tempo, acabando por cair já perto do final da corrida. Isso fez com que Kenny Roberts lhe desse uma moto Yamaha (onde ficou o resto da sua carreira) a partir de 1995, a sua primeira temporada oficial. No ano seguinte, conseguiu a sua melhor posição de sempre, um quinto lugar, com uma emocionante vitória no Grande Prémio do Japão. O primeiro "homem da casa" a conseguir tal feito.


Abe ganhou mais duas corridas na sua carreira de Moto GP: Brasil 1999 e Japão 2000. Quando as 500 cc. se transformaram em Moto GP, e as motos passaram de dois para quatro tempos, Abe não conseguiu adaptar-se aos novos tempos. Sendo assim, decidiu no final de 2004 que era altura para outros desafios. Passou para as Superbikes, mas não conseguiu ganhar nas duas temporadas em que lá esteve. Este ano, estava a competir no "All Japan Superbike Championship", sempre pela Yamaha.


A sua carreira na Moto GP: 144 Grandes Prémios, três vitórias, 17 pódios, uma volta mais rápida. Um excelente piloto, sempre agressivo e carismático (Valentino Rossi reconheceu que ele era um dos seus ídolos), vai-se sentir bastante a sua falta.

Noticias: Alex Wurz anuncia final da carreira

O austríaco Alexander Wurz anunciou hoje que o Grande Prémio da China foi o último da sua carreira de Formula 1. Aos 33 anos, o austríaco da Williams decidiu que não irá correr em Interlagos, a última etapa do campeonato.


"Gostaria de anunciar minha retirada da F-1 e agradecer minha família, meus fãs, a Williams e os times por onde corri, assim como a imprensa pelo apoio em minha carreira", aununciou no seu site oficial. "Num ambiente difícil como o da Formula 1, sempre mantive a idéia de que, se há alguma dúvida, é hora de parar. Comecei a pensar assim no começo do ano e decidi que agora era a hora de abandonar.", concluiu.


O seu substituto será anunciado na terça-feira, e a melhor hipótese para o substituir é o japonês Kazuki Nakajima, actual piloto de testes da equipa. Também o brasileiro Nelson Piquet Jr. pode antecipar a sua estreia da Formula 1, que estava prevista para 2008 na equipa Renault.


Nascido a 15 de Fevereiro de 1974, em Waidhofen an der Thaya, na Baixa Austria, é filho do tri-campeão europeu de Rallycross Franz Wurz (1974,1976,1982). Para além das 48 participações na Formula 1, de 1997 a 2000, pela Benetton, em 2005, pela McLaren, e 2007, pela Williams, conseguiu três pódios, uma volta mais rápida e 45 pontos no total. Para além disso, Wurz ganhou as 24 Horas de Le Mans de 1996, com um Joest Porsche, em companhia do alemão Manuel Reuter e do americano Davy Jones.

Ferrari - 200 vitórias. Bravo!

Ontem foi um dia especial para a Ferrari. Com a viitória de Kimi Raikonnen na China, elevou o total de vitórias na Formula 1 para um numero redondo: 200.


Caramba, é muita vitória: desde o GP de Inglaterra de 1951, altura em que o argentino Froilan "El Toro" Gonzalez bateu os Alfa Romeo, por mais 199 vezes, os carros "rossos" da Scuderia de Marnello cruzaram a meta no primeiro lugar. Enzo Ferrari, antigo responsável pelo departamento de competição da Alfa Romeo, disse mais tarde, acerca daquele dia: "Tinha matado a minha mãe". O mais impressionante é que Michael Schumacher é um nome incontornável nas vitórias do "Cavalino Rampante": mais de setenta!



Outra coisa intererssante: o número mais mítico que a Scuderia jamais andou nos anos 80 e 90, o 27, só foi responsável por... 10 vitórias. E Gilles Villeneuve só conseguiu duas vitórias com esse número. Mas que vitórias...



Parabéns Ferrari! Que venham muitas mais vitórias. Mas não agora, em Interlagos, pois quero ver Hamilton Campeão...

WRC - Rali da Catalunha

Este fim de semana tivemos o regresso do WRC à estrada, com mais um rali em asfalto. O Rali da Catalunha, apesar de ser uma prova relativamente recente no Mundial de Ralies, já ganhou o seu lugar no Campeonato do Mundo. E nesta prova, Sebastien Löeb e o seu Citroën C4 dominaram a seu bel-prazer, desta vez numa dobradinha, já que o seu comapanheiro Daniel Sordo (que jogava em casa, pois é de origem catalã) foi segundo classificado. E a mais não podia, pois tinha ordens para não passar Löeb...


Quanto a Marcus Gronholm, já a pensar na reforma (mas também no título), conseguiu levar o seu Ford Focus ao melhor lugar possivel, que foi o terceiro posto. A diferença entre ele e Löeb ficou reduzida a seis pontos, quando ainda faltam mais três ralies para o fim do Campeonato do Mondo. E com dois deles em asfalto (Córsega e Irlanda), as emoções vão estar ao rubro!


Uma palavra final para a participação portuguesa neste rali. O veterano Rui Madeira, que já ganhou o Mundial de Produção em 1995, ao volante de Mitsubishi Lancer, ficou em terceiro lugar na sua categoria, ao volante da mesma máquina (mas noutra evolução). É um resultado excepcional, depois de ter voltado este ano aos ralies, depois de alguns anos de interregno.

A capa do Autosport desta semana


A capa desta semana reflecte aquilo que aconteceu vontem na China. E à medida que o campeonato se aproximar da excitante corrida final, em Interlagos, as alusões à Formula 1 vão ser cada vez maiores. Daí esta capa. E confesso que gosto do título...


Há referências menores ao Rali da Catalunha, onde Sebastien Löeb ganhou mais uma vez (e diminuiu para nove pontos a diferença para Marcus Gronholm, que acabou em terceiro) e o regresso das corridas de velocidade à cidade de Vila Real. Vai ser interessante ler esta edição...

Alonso na Ferrari em 2009

Já se tinha uma ideia, mas a edição de hoje do jornal português Autosport confirmou-a: Fernando Alonso será piloto da Ferrari na época de 2009. O piloto de Oviedo chegou a um acordo com o patrão da Scuderia, Luca di Montezemolo, nas costas de Jean Todt, o director desportivo da marca.


O valor deve ser alto, mas dinheiro por aqueles lados não há de faltar, claro. A grande questão que se coloca agora é saber onde ele irá em 2008: fica na McLaren, tira férias ou vai para uma equipa do meio do pelotão? Fala-se em Red Bull e Williams, mas nada se sabe... ainda.


Quanto a saber quem será o piloto a sair fora, fala-se que o "elo mais fraco" é Felipe Massa, que iria para a Toyota. Mas se calhar quem irá de malas aviadas ainda é o Kimi Raikonnen, pois não estou a ver duas pessoas, de feitios tão diferentes, a chocar numa equipa como a Ferrari... e ainda por cima, Alonso deve ser o tipo mais egoísta que jamais vi na Formula 1! E quem se irá rir no meio disto tudo deve ser o Lewis Hamilton...

WTCC - Monza

O WTCC, como os restantes campeonatos automobilisticos, aproxima-se do fim, e este fim de semana teve a sua jornada dupla no circuito de Monza. O português Tiago Monteiro não teve uma jornada muito positiva a bordo do seu SEAT, mas lá conseguiu arrancar um pontinho...


O piloto português não foi feliz na primeira prova, ao desistir nas voltas iniciais. Sendo assim, na segunda corrida, teve que largar da 24ª e última posição da grelha. E foi aí que fez uma das mais espectaculares corridas da época no WTCC, passando sem dó nem piedade boa parte dos seus adversários, e terminando a corrida na oitava posição, arrancando assim um ponto. Se ele fez isto partindo do fundo da grelha, imaginem se tivesse feito isso do meio...

Os vencedores em ambas as corridas foram repartidos entre BMW e Seat, com Yvan Muller a ganhar na primeira corrida, enquanto que Jordi Gené levou a melhor na segunda, à frente de Nicola Larini, num Chevrolet, e James Thompson, num Alfa Romeo. Devido a isto, na classificação geral, a liderança está ao rubro: Prilaux e Muller lideram com 81 pontos, mais dez que o brasileiro Augusto Farfus. Nos construtores, BMW e Seat estão separados por dez pontos de diferença, e tudo isto terá que ser resolvido no próximo dia 18 de Novembro, no Circuito da Guia, em Macau.

domingo, 7 de outubro de 2007

GP China - As imagens

Hoje decidi colocar aqui algumas imagens da corrida chuvosa de Xangai. Se algumas merecem ser comentadas, outras... enfim. Julguem por vocês próprios.

Kimi Raikonnen a celebrar a vitória em Xangai. Agora só está a três pontos de Alonso e sete de Hamilton...


A torcida Ferrarista a exultar a vitória, por debaixo do pódio.







Comissários de pista locais olham admirados prar o McLaren de Lewis Hamilton. De facto, a manobra dele foi uma daquelas que colocaram os olhos em bico...





Hamilton, desolado, a caminho das boxes. Atér o Ron Dennis queria "tirar" o carro da gravilha. Triste ironia! O piloto inglês logo tinha que cair em algo que está a cair em desuso...


Sebastien Vettel exulta com o seu quarto lugar em Xangai. Para além disso, Vitantonio Liuzzi ainda levou mais três pontos com o seu sexto lugar. De uma assentada, a Toro Rosso leva para casa oito pontos! E partiu da 17ª posição, depois de ter sido penalizado em cinco lugares nos treinos...

A legião de fãs de Rubens Barrichello. Ele bem precisa...





A legião de fãs de Fernando Alonso. Alguém me explica o "Puxa, Fernando"?





Eles fazem ideia por quem estão torcendo, ou foi uma mera provocação aos fãs de Hamilton?





Estou tentado a comentar, mas não comento...





Keanu Reeves, o "Mr. Matrix", visitou as boxes da Honda para saber como funciona um voltae de Formula 1. Parece que a visita fez bem a Jenson Button e à Honda. Ele que vá a Interlagos, para ver se o Rubinho pontua...