quinta-feira, 13 de março de 2008

O regresso: Timo Glock

Se este ano, a Formula 1 conta com duas estreias absolutas, também conta com um regresso, de um piloto que já teve uma primeira passagem pela categoria máxima, mas tembém tem uma carreira eclética noutras categorias, como a ChampCar e a GP2, onde é o actual campeão da categoria. Hoje falo de Timo Glock.

Nascido a 15 de Março de 1982 (está quase a fazer 26 anos), em Lindenfels, no estado do Hesse (sudoeste da Alemanha) Glock começou a sua carreira aos 15 anos, no karting. Em 2000, passa para a Formula Junior ADAC, onde se torna campeão na sua primeira temporada. No ano seguinte vai para a Formula BMW alemã, onde ganha o campeonato à primeira, e em 2002 passa para a Formula 3 alemã, onde termina na terceira posição no campeonato. Em 2003, passa para a Formula 3 Euroseries, onde termina na quinta posição do campeonato, e faz-se notar pelos responsáveis da Formula 1.

No inicio de 2004, a Jordan contrata-o como terceiro piloto, e participa nas sextas-feiras. Contudo, quando o piloto titular, Giorgio Pantano, se lesiona e não pode participar no GP do Canadá, ele tem a sua oportunidade. Faz uma corrida calma e termina na 11ª posição, à frente do seu compatriota Nick Heidfeld. Mas os directores da corrida desclassificam os Williams e os Toyota, devido a irregularidades nos travões, e Glock sobe à sétima posição, conseguindo dois pontos na sua estreia. No final da época, Glock corre as três últimas corridas do campeonato, mas não consegue resultados de relevo. Os dois pontos conquistados então deram-lhe o 19ª lugar na classificação geral.

No inicio de 2005, sem hipóteses na Formula 1, Glock foi correr na ChampCar, ao volante de um carro da Rocketsports. Conseguiu bons resultados, sendo o melhor um segundo lugar em Montreal, sendo batido pelo catalão Oriol Serviá. no final, classifica-se na oitava posição do campeonato e é eleito "Rookie do Ano".

Em 2006 volta à Europa, para correr na GP2. Primeiro corrrendo pela BCN Competicion, conseguiu resultados modestos. Mas a meio da época, vai para a iSport International, onde começa a ganhar corridas, terminando o ano no quarto posto, com 58 pontos. No ano seguinte, mantêm-se na iSport, onde é um dos naturais favoritos ao título. Ganha cinco provas, sobe ao pódio em mais cinco ocasiões, e no final vence o título, com 92 pontos.

Entretanto, tinha sido contratado para ser piloto de testes na BMW, mas no final do ano, a Toyota contrata-o para ser piloto titular, correndo ao lado do já veterano Jarno Trulli, na tentativa de melhorar os resultados de uma equipa de fábrica que tem muito dinheiro, mas que o desperdiça fazendo carros pouco competitivos...

2 comentários:

kimi_cris disse...

Vamos ver o que o Glock faz no regresso á F1.

João Carlos Viana disse...

Olá Speeder

Se não me engano, o Glock entrou no lugar do Pantano no GP do Canadá/04 por que o italiano tinha brigado com o seu empresário e por isso o dinheiro não tinha pingado na conta da Jordan e por isso a equipe não deixou Pantano correr em Montreal. Por sinal, pelo mesmo motivo Glock correr nas três últimas provas dequela temporada...