segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O piloto do dia - Domenico Schiatarella

A Formula 1 não é só feito de vencedores e de campeões. Também os pilotos de fundo de pelotão, por incrivel que pareça, também fizeram parte da história, masmo que não tenham feito nada por ali além na categoria máxima, como no caso do aniversariante de hoje, o italiano Domenico Schiartarella, que comemora hoje o seu 41º aniversário.


Nascido a 17 de Novembro de 1967, na cidade de Milão, onde viveu até aos 15 anos, altura em que se mudou para a cidade de Modena, onde ficou apaixonado pelo automobilismo, pois a vila de Maranello fica nos arredores desta cidade. Em 1984, aos 16 anos, começou a correr em karts, e para obter financiamento na sua carreira, trabalhou na... Ferrari, como mecânico. Em 1985, corre na Formula 4, onde se torna campeão da categoria em 1986.

Em 1987, Schiatarella passa para a Formula 2000, pela Vismara. Aprendendo depressa, ganha a série logo na sua temporada de estreia, e em 1988, passa para a Formula 3 italiana, a bordo de um Reynard-Alfa Romeo, com Vismara a seu lado. A temporada inicial foi dura, e conseguiu apenas dois pontos. Nos dois anos seguintes, passa pela Piemme e pela Forti Corse, onde apesar de não conseguir qualquer vitória, consegue alguns pódios. Em 1991, corre pela Ravarotto, uma das melhores do pelotão, conseguindo duas vitórias, e sendo vice-campeão, perdendo para um Massimiliano Busi. Mas ficou à frente de futuros pilotos de Formula 1, como Massimiliano Papis e... Jacques Villeneuve. No final do ano, em Macau, ficou na quinta posição nas duas corridas do campeonato.

Em 1992, Schiattarella correu em várias categorias, que iam desde a Formula 2 sul-americana, até aos Sport-Protótipos italianos, com alguns bons resultados, como um pódio numa das rondas da Formula 2 sul-americana, sempre pela Indy Lights, com pilotos como Greg Moore e Pedro Chaves, conseguiu alguns bons resultados e o título de "Rookie do Ano". E em 1994, correu duas provas pelo Project Indy, de Andreas Leberle, onde o seu melhor resultado foi um 16º lugar, em Mid-Ohio.

Mas no final do ano, surge a sua oportunidade de ouro para correr na categoria máxima: a Formula 1. A Simtek, equipa estreante na Formula 1, precisava de pilotos pagantes para sobreviver, e Schiatarella surgiu como hipótese. Sem grande experiência no carro (fez as milhas necessárias para conseguir a Super-Licença), a sua estreia aconteceu no GP da Europa, em Jerez, onde foi o último da grelha, mas ficou muito melhor do que o seu companheiro, David Brabham, na corrida, onde foi 19º e último. Contudo, a sua performance foi o suficiente para conseguir ser chamado de novo, no GP da Austrália, onde conseguiu qualificar-se à frente dos Pacific, e rolava bem no fim do pelotão, até que problemas de caixa o obrigaram a encostar antes do final da corrida.

A sua facilidade em se adaptar num carro de Formula 1 era boa, e foi escolhido para a equipa, ao lado do holandês Jos Verstappen. Contudo, a equipa precisava de dinheiro para continuar, e o acordo implicava que Schiatarella iria correr... durante meia temporada, enquanto que o japonês Hideki Noda iria correr na outra metade.

No inicio do ano, as suas performances eram tão boas como as de Verstappen, tendo até conseguido um nono lugar na Argentina, mas a equipa tinha dívidas enormes, e após o GP do Mónaco, e com quase 9 milhões de libras de dívidas, a equipa fechou as portas.

A sua carreira na Formula 1: 7 Grandes Prémios, em duas temporadas (1994-95) zero pontos.



Depois da Formula 1, Schiatarella teve várias aparições na CART, sem resultados de relevo. Somente em 1998, a sua carreira teve um avanço mais significativo, quando foi retomada a american Le Mans Series. Conduzindo um Riley-Judd, e ao lado do belga Eric Van de Poele, ven ceu em road Atlanta, em 1999, e participou nas 24 Horas de Le Mans desse ano, onde ao lado de Andrea Montermini, terminou a corrida na sexta posição.


Continuou na ALMS até 2001, altura em que se mudou para a FIA GT, a bordo de um Ferrari 550 Maranello, com Emmanuelle Naspetti a seu lado, onde os resultados não foram tão bons como na Le Mans Series. Voltou à American Le Mans Series, onde ficou até 2003, na classe GTS, giuiando Ferraris. Actualmente, continua a guiar em campeonatos de GT, em Itália e no estrangeiro, guiando... um Ferrari 430 Challenge.


Fontes:


Sem comentários: