sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A minha 5ª coluna desta semana

Esta semana decidi colocar de lado as minhas impressões sobre o fim de semana competitivo em Monza e resolvi falar sobre as movimentações de bastidores, nomeadamente a entrada de novas equipas, o novo comprador da Sauber e o "Renaultgate" e as devidas consequências. Como podem imaginar, não fui lá muito meiguinho com o que se passa... eis um excerto "ao calhas".


"Para os muitos que saudaram o regresso da Lotus às pistas, julgando que é a mesma de Colin Chapman, tirem o cavalinho da chuva. (...) A Lotus de 2010 é malaia e vai estar apoiada numa firma chamada Litespeed, que tem uma equipa na Formula 3 britânica. A sua fama é tal que a imprensa local os apelida de 'Shitspeed', dado que eles estão no final do pelotão. E quem este por detrás do projecto? Mike Gascoyne, o ex-tudo (Jordan, Tyrrell, Spyker, Force Índia) e que está agora a tentar ajudar no projecto. É verdade que tem tudo para reavivar o nome, incluindo os direitos, mas é uma Lotus malaia, logo, há muitas mais dúvidas do que certezas. E ainda por cima, os novos donos querem dar um “cunho malaio” no projecto. Ou seja… será que veremos o regresso às lides de Alex Yoong? Esperemos que não!"



Para ler tudo isto e muito mais, sigam estre link.

3 comentários:

Ricardo Reno disse...

Mas é uma Lotus "malaia".

Uma colocação xenófoba para não dizer racista sobre a equipe. Os carros nem começaram a rodar e já surgiram dúvidas, ou seriam desejos? Se fosse um grupo europeu as críticas seriam as mesmas?

Abraços

Speeder76 disse...

Se fosse um grupo europeu, do qual nada soubesse, as dúvidas seriam as mesmas, acredita. E se fosses ler as minhas impressões sobre uma tal "QADBAK Investmennts Ltd", a tal que comprou a Sauber, iria reparar que as minhas dúvidas são as mesmas.


Nâo é xenofobia nem racismo. É apenas a desconfiança que tenho de um simples projecto. No Brasil, todos chama a este projecto de "Lotus paraguaia". Para uma equipa com história, ver um nome de volta como a Lotus, para mim, numa equipa com nenhum credencial em termos de competição, e com uma pessoa que foi ex-tudo (Mike Gascoyne) e que ainda vive dos resultados de um chassis projectado há oito ou dez anos na Jordan.


Portanto, criticaria tudo que me colocasse dúvidas sobre a viabilidade de qualquer projecto. E no meu caso, duvido da USF1, da Campos e da Manor. Até ao GP do Bahrein de 2010, e se calhar para além dela, estarei sempre de pé atrás em relação a eles. Nâo é xenofobia, racismo ou outra tretalhada qualquer. Eles tem de provar que colocar uma equipa na Formula 1 não pode ser uma aventura. Os tempos das Lifes, Andreas Modas, Colonis, AGS e outras tem de estar definitivamente para trás.

Ricardo Reno disse...

Bem, com a atual debandada das montadoras é melhor irmos nos acostumando e até ficarmos felizes de ainda existirem loucos no mundo.O automobilismo vive de audácia e loucura.

Abraços