sexta-feira, 26 de abril de 2013

As dificuldades do Rali dos Açores

O checo Jan Kopecky é o lider do rali dos Açores, num dia marcado pelas difíceis condições atmosféricas que se fizeram sentir na ilha de São Miguel, com chuva e nevoeiro, que fizeram com que os pilotos se queixassem especialmente das condições, e que teve a última classificativa do dia anulado devido ao agravar das condições.

A luta ao longo do dia foi entre o checo Kopecky e o irlandês Craig Breen, entre o piloto do Skoda e o do Peugeot 207 S2000, enquanto que os pilotos portugueses de quando em quando brilhavam, como Bernardo Sousa, que venceu duas classificativas durante a tarde, mas onde Bruno Magalhães, Ricardo Moura - na primeira vez que andava com o Skoda Fabia S2000 - e o próprio Sousa estão na luta pelo terceiro lugar da classificação geral.

Para Bruno Magalhães, este foi uma boa tarde, pois é atualmente o terceiro classificado na geral. "Estou muito satisfeito com o desenrolar do dia de hoje. Foi uma etapa longa e difícil mas que deu os seus frutos. Subir quatro posições na classificação nestas condições é muito complicado mas soube muito bem. Não podíamos estar mais contentes e também confiantes para o dia de amanhã", continuou.  

"Esperemos que amanhã as coisas estejam melhores. O nosso objetivo é manter este ritmo. Estamos satisfeitos com a entrada nos três primeiros da geral, mas há ainda muito rali pela frente e tudo pode acontecer", rematou, confiante.

Já Bernardo Sousa, “foi um dia complicado pois misturamos momentos bons e maus. Foi complicado arrancar para a etapa com o carro a não corresponder, mas quando tudo se resolveu, foi excelente perceber que quando forçamos o andamento, ninguém nos acompanhou e conseguimos deixar a nossa marca.”

Para Robert Kubica, esta foi um dia complicado. Dois incidentes distintos fizeram-no perder a liderança e cair para o oitavo lugar da classificação. Primeiro, na primeira passagem pela Lagoa das Sete Cidades, onde decidiu ser mais cauteloso com o tempo extremamente pavoroso que se fazia sentir, e depois, na penúltima especial do dia - a última foi anulada - quando capotou a baixa velocidade com o seu Citroewn DS3, fazendo perder um dos vidros do lado direito do seu carro.

A Lagoa das Sete Cidades estava muito difícil, pois havia sítios onde não se via nada. Apanhei um grande susto e em 80 por cento da distância limitei-me a guiar, pois não confiava nas notas. No capotanço, não ia sequer a atacar, simplesmente bati num banco de terra do lado de dentro de curva, capotámos e perdemos quatro minutos”, disse.

O Rali dos Açores termina amanhã.

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