segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O futuro próximo de Dani Sordo

Aos 30 anos de idade, o espanhol Dani Sordo pode estar numa encruzilhada na sua carreira no WRC. O piloto com melhor palmarés sem ter vencido qualquer corrida no WRC (34 pódios e 128 vitórias em classificativas), poderá ter o seu futuro em risco na Citroen, depois de uma época decepcionante. Aliás, a marca anunciou na semana passada que seria substituído por Kris Meeke no Rali da Austrália, depois do inglês ter tido um bom desempenho no Rali da Finlândia.

Sobre isso, o piloto espanhol afirmou que “a decisão foi tomada em conjunto com a Citroën. Significou que, efetivamente, me posso concentrar mais na preparação dos três ralis de asfalto que ainda faltam disputar. Quero ser rápido na Alemanha, França e Espanha. Sei que posso ganhar e sei quão forte esta equipa pode ser. Tenho tudo o que preciso para essa tarefa”, comentou.

Entretanto, também nesta segunda-feira, surgiram rumores de que poderá estar nos planos da Hyundai. A experiência do piloto espanhol poderá ser um critério a ter em conta para Michel Nandan, o diretor desportivo da marca, que está a desenvolver o modelo i20 para a sua estreia no WRC, em 2014. “É um piloto que conhece bem todos os ralis do campeonato e tem muita experiência. Claro que está na nossa lista, mas há muitos mais nomes. A Hyundai regressa ao WRC na próxima época e precisa de um piloto experiente, de forma a desenvolver o carro em 2014 para lutar pelos triunfos em 2015”, explicou Nandan.

Sordo poderá não ser o unico piloto que Nandan pode estar a pensar. Outros pilotos poderão estar na mira, como o norueguês Mads Ostberg e o belga Thierry Neuville, mas também a marca corana poderá ficar com os seus pilotos de testes, o finlandês Juho Hanninen, o francês Bryan Bouffier e o australiano Chris Atkinson.

Sobre a máquina, o responsável dos sul-coreanos alertou para não se coloque as expectativas demasiado altas, evitando comparações com a Volkswagen, que no ano da sua estreia no WRC, está a dominar o campeonato por completo. “Nós não tivemos quinhentos dias para preparar a estreia, como eles. Fizemos mil quilómetros de testes em terra batida e agora começámos no asfalto”, afirmou.

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