sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Noticias: FIA estuda modificações nos procedimentos de bandeiras amarelas

Cinco dias depois do acidente de Jules Bianchi, e ainda que não se saiba do resultado do inquérito aberto pela própria FIA, Jean Todt e Charlie Whitting estiveram perante os jornalistas em Sochi para falar sobre o que aconteceu em Suzuka e reafirmar que foi tudo feito de acordo com as normas e que se mantêm a confiança em Whitting. Contudo, deixou um aviso: "Isto não pode acontecer mais", afirmou Todt.

Numa conversa de 75 minutos, a FIA afirmou que os resultados preliminares indicam que não houve qualquer quebra mecânica no Marussia do piloto francês, e que Bianchi abrandou quando viu a sinalização amarela. Também disseram que a direção de corrida apenas viu o acidente do piloto porque foi assinalado pelos comissários que estavam no local. Afirmaram que não receberam imagens e o sinal que deveria haver no Marussia em caso de impacto, não foi acionado.

Whitting também explicou que o trator entrou na pista com o seu consentimento - daí ter sido devidamente assinalado com bandeiras amarelas no local - e que o transporte de Bianchi entre o circuito e o Hospital Universitário de Mie, durou precisamente 32 minutos. Para além disso, ele confirmou que houve um pedido para que a corrida fosse antecipada devido aos possíveis efeitos do tufão Phanfone.

No final, Chrlie Whitting afirmou que vão ser apresentadas soluções e uma delas poderá ser que a FIA determine a velocidade que deve ser usada em caso de bandeira amarela. "Talvez seja melhor tirar dos pilotos a decisão de reduzir [a velocidade]", começou por falar. Para ele, o objetivo será ter uma "maneira de controlar a velocidade com certeza e clareza, com o mesmo efeito de um safety-car". Mas qualquer modificação não será efetuada antes da próxima temporada.

Por fim, Jean Todt disse o que vinha na sua alma sobre Bianchi, que têm como "manager" o seu filho, Nicolas: "Eu conheço Jules desde os seus 15 anos. Tem sido e é muito duro", comentou.

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