quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O fim da Caterham


Se a Marussia poderá ser salva e voltar à ativa como Manor - resta saber se as equipas deixarão que se desbloqueiem as verbas destinadas a ela - já a Caterham está irremediavelmente perdida. Apesar dos esforços de tentar encontrar novos compradores, soube-se esta tarde que os seus bens vão a leilão. Os seus administradores colocaram os seus bens à venda, entre eles o chassis do ano passado, equipamentos de corridas e material de escritório, entre outros. E até ao próximo mês de maio existirão cinco leilões para vender todos esses bens.

Assim sendo, a equipa, tal como a conhecemos, deixa de existir, depois de um esforço no final do ano passado para correr em Abu Dhabi, após a ausência em dois Grandes Prémios.

Como sabem, o final foi digno de filme. Depois do desinteresse de Tony Fernandes em continuar com a aventura - estando mais interessado no seu Queens Park Rangers - tentou vender a sua equipa em julho a um consórcio suiço-árabe que tinha Colin Kolles como um dos seus conselheiros. Contudo, após três meses, os problemas acumulavam-se e em outubro, o consórcio desistiu da equipa, alegando que Fernandes não entregava a equipa a eles. O malaio dizia em contraste que eles tinham de pagar o acordado, coisa que ele afirmava que nunca tinha acontecido.

A equipa caiu numa administração judicial e dpeois do GP da Rússia, decidiram ficar de fora por duas corridas, enqwuanto que faziam um leilão do qual conseguiram cerca de 2,5 milhões de libras para participar em Abu Dhabi. Depois disso, esperavam encontrar um comprador no inverno europeu para poder correr de novo na temporada de 2015. Mas pelos vistos, nada disso aconteceu e tornou-se em mais uma vitima do "darwinismo" automobilístico, que adora devorar os mais fracos. Não admira que chamem a isto o "Club Piranha"...

1 comentário:

Ron Groo disse...

Não deixa saudade nenhuma.