terça-feira, 8 de novembro de 2016

O carro autónomo português

Tão ou mais interessante quanto os carros elétricos, é também o tema dos carros autónomos. É algo do qual existe muita pesquisa e testes nesse sentido nos Estados Unidos - a Google está nesse caminho, bem como a Tesla, e até a Apple namorou a ideia, antes de a abandonar, mas aqui em Portugal, a ideia anda bem avançada. Na semana em que recebemos a Web Summit, o maior evento do mundo em termos de tecnologia e de "startups", hoje foi apresentado o projeto do BE, o carro autónomo português.

O carro será propulsionado por energia elétrica, será um veículo on demand e com conectividade em tempo real. Espera-se que esteja pronto a circular em 2019, e será um carro feito em parceria com a CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto em parceria com a TMG e várias universidades e empresas portuguesas e brasileiras.

O BE será o primeiro carro autónomo desenhado para ser um veículo on-demand de uso partilhado, podendo ser conduzido de forma automática ou manual. Qualquer utilizador poderá chamar um BE através de uma aplicação no seu telemóvel e este irá busca-lo ou utilizá-lo como estafeta e seguir o percurso de entrega da sua encomenda”, afirmou Helena Silva, a Diretora Executiva da CEiiA, “com ou sem as mãos no volante, com ou sem motorista”, continuou.

Aparentemente, o seu interior tem um design à prova de sujidade, esquecimento e de vandalismo, pois inclui um sistema de auto-limpeza depois de cada utilização. 

Tudo isto numa altura em que o governo português prepara-se para aprovar legislação que permite o teste de carros autónomos nas ruas portuguesas em 2017. A iniciativa é do Ministério da Economia, mais concretamente do secretário de Estado da Industria, João Vasconcelos. "Nós estamos muito focados em alterar regulação e em que isso sirva para atrair start-ups e centros de investigação e ciência nesses sectores", explica João Vasconcelos no programa Conversa Capital, da radio Antena 1.

Pelos vistos, as coisas andam aqui muito velozes, mas resta saber até que ponto é que irá resultar, e quanto disto é que se consolidará. 

1 comentário:

Al Unser Jr. disse...

Espero que se saia melhor que o drone da Marinha jajajaja