domingo, 4 de dezembro de 2016

E se existir uma razão... religiosa?

Dois dias depois de ouvirmos a inesperada retirada de Nico Rosberg, muitos tentam especular sobre as razões pelos quais ele tomou uma decisão tão radical de pendurar o capacete, menos de uma semana após ter vencido o seu título mundial. Se o filho de Keke Rosberg afirma que foi a familia que fez tomar uma decisão tão radical assim, por causa de uma competição que está cada vez mais longa e desgastante, poderá haver outra razão, mais... profunda. E mete religião pelo meio.

Segundo conta o jornalista brasileiro Eduardo Ohata no seu blog, a familia de Rosberg (Nico e a sua mulher, Viviene Sebold) poderão ser simpatizantes do budismo. Nico tem no seu capacete um símbolo budista que está à vista de todos - e ninguém fez questão de dizer isso ao longo deste tempo todo. A sua mulher foi vista a recitar mantras budistas nas voltas finais da corrida de Abu Dhabi, quando ele foi ameaçado por Max Verstappen e Sebastian Vettel.  

Outras curiosidades do qual ele fala é que a filha de ambos, Alaia, é aquilo que os budistas chamam ao criador dos corpos, consciências e meio ambiente. E que o anuncio da sua retirada coincide com uma altura do calendário budista (especialmente o japonês e o coreano) onde o Buda alcança a dita "iluminação", onde muitos aproveitam para ir de retiro ou... mudar de vida. 

E para além disso, Nico Rosberg não esconde que já esteve algumas vezes com o Dalai Lama. 

A ideia de que abandonou a Formula 1 por causa das suas simpatias budistas tem o seu quê de lógico. Sempre disse que não estava ali por dinheiro, e abdicou de um contrato que o ligava até ao final da temporada de 2018. Para alem de que ser filho de quem é, que nunca lhe deixou de dar o que precisava ao longo da sua carreira.

Ter a partir de agora uma vida onde poderá apreciar as coisas mais triviais poderá ser esse o grande objetivo de Nico. Ver o mundo, ver crescer a sua filha, e se calhar dar mais irmãs para ela poderá ser os seus próximos objetivos, ou então fazer outras tarefas, outros trabalhos (esteve para fazer um curso de engenharia no Imperial College antes de se dedicar ao automobilismo) poderá ser a ideia que tenha na sua cabeça. Veremos. Mas que ele quer gozar a vida que lhe resta, isso quer. 

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