quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Como vão ser as coisas no WRC 2018?

Com o campeonato a meio e com Sebastien Ogier e Thierry Neuville igualados em pontos, a temporada de 2018 começa a ser delineada e planeada, em principio, com quatro marcas oficiais presentes: Toyota, Ford (M-Sport), Hyundai e Citroen. Contudo, quando faltam duas semanas para o Rali da Alemanha, parece que o centro das atenções tem a ver com o próprio Sebastien Ogier. Isto porque ele ainda não sabe bem o que fazer para a próxima temporada, se ficar na Ford, ou tentar a sua sorte noutros lados, como por exemplo, a Citroen.

Contudo, a M-Sport está com um problema: ambos os seus pilotos se tornaram em alvos apetecíveis. Se Ogier tem as equipas acima referidas, já Ott Tanak está a ser seduzido pela Toyota para que corra com eles em 2018, provavelmente para lhe dar uma chance de lutar pelo título mundial ao lado dos finlandeses Jari-Matti Latvala, Juho Hanninen e Esapekka Lappi, o recente vencedor do Rali da Finlândia. Caso um deles saia (ou até os dois) um dos lugares será preenchido por outro finlandês, Teemu Suninen, que já mostrou potencial para ser um bom piloto. E provavelmente quem o acompanhará poderá ser o galês Elfyn Evans.

Já na Citroen, ter Ogier seria um sonho, mas por lá também está a tentar convencer outro piloto a voltar ao WRC: Sebastien Loeb. O nove vezes campeão mundial voltou a testar um carro de WRC esta semana, e aos 43 anos, há quem ainda vê que ele poderá mostrar algum coisa face aos pilotos mais jovens. Contudo, as coisas dentro da marca do "double chevron" são complicadas, e o que interessa no imediato é desenvolver o C3 WRC de forma a ser competitivo face à concorrência. Contudo, ainda há um terceiro "sebastien" a ser considerado: Sebastien Lefebvre, (na foto, à direita) que apesar de ter 25 anos, já mostrou potencial para andar a par dos primeiros, e só espera por uma boa chance para andar num bom carro, ao lado de Kris Meeke e Andreas Mikkelsen, do qual os franceses desejariam tê-lo por mais algum tempo, para ajudar a desenvolver o carro.

No meio disto tudo, reina a paz em Alzenau, a sede da Hyundai na Europa. Thierry Neuville, Dani Sordo e Hayden Paddon parecem ter tudo garantido para 2018, e a marca não deseja colocar um quarto carro na estrada, logo, está tudo tranquilo por aqueles lados, e mais ficará se conseguirem o tão esperado título mundial, no final da temporada.

Sem comentários: